domingo, 18 de julho de 2010



Eu não sabia explicar. Nunca havia me sentido tão completa como naquele dia. Todos os dias de espera e tristeza sumiram. Aliás, não só sumiram...Era como se nunca tivessem aberto aquele buraco em meu peito. Finalmente o sangue quente escorria rapidamente pelo meu corpo e minha mente foi tomada pela ansiedade e emoção do momento. Seu toque era a melhor coisa do mundo. Mesmo sem saber o que dizer, eu poderia ficar lá a noite toda, procurando palavras pra tentar descrever o que sentira. Mas foi em vão, minhas tentativas frustradas de assumir a maior humildade e confessar ali mesmo, que precisava de você me comoviam. Tive que me despedir alguns minutos mais tarde. Um último abraço. Eu queria que não, mas aquele abraço tinha cara de despedida. Tentei achar um jeito confortável de me prender a você naquele abraço. Engraçado, eu me sentia ainda mais baixa que o normal perto de você. Não cronometrei o tempo, mas posso confessar que aquilo era tão bom.

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